quinta-feira, 1 de maio de 2014

Derrapando na Sala de Jantar



Quando eu tinha aprox. 17 anos e fazia trilha com uma DT 180, morava numa casa grande, com quatro quartos e como era só eu e meus pais, sobravam dois quartos. Pedi à eles para guardar minha moto num desses quartos vazios, pois assim poderia fazer sua manutenção mesmo a noite, pois não dispunha de muito tempo livre. Eles concordaram, mas minha mãe pediu para tomar cuidado com o piso de madeira, encerado e lustrado por ela regularmente. Providenciei tapetes para colocar sob a moto e recolhia ela com todo o cuidado, mas um dia, não sei porque cargas d'água, inventei de entrar com ela ligada, e na hora de fazer a curva para entrar no quarto, dei uma put@ patinada na sala de jantar, deixando riscos de borracha no assoalho da casa. Deu um pouco de trabalho, mas consegui remover as marcas e devolver o brilho ao piso e obtive o perdão da minha mãe. Oque não deu foi manter certos hábitos depois que casei, pois esposas não são tão compreensivas assim...

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Motocross Futebol Clube

Assim como os times de futebol têm suas cores características, os "teams" de motocross também usam cores para se diferenciar e isso é adotado pelos torcedores, mesmo que no Brasil não seja muito comum ver pessoas com camisas de equipes de motociclismo. Nos anos 90, pelo que eu lembro, as principais equipes tinham sua cores características, sendo o verde para a Kawasaki, amarelo para a Suzuki, vermelho da Honda e azul para Yamaha. Eu tinha camisas de todas, e usava conforme a ocasião, mas minha predileta era a Yamaha, que era a marca da moto que eu possuía.
Numa tarde de domingo, estava usando essa camisa da Yamaha, com as cores azul-branco-preto, quando fui surpreendido por uma chuva de verão e decidi pegar um ônibus para tentar chegar em casa menos molhado. Naquele dia foi realizado um desses jogos de futebol chamados de clássicos, acho que era Paraná contra Atlético, por coincidência ambos com as cores vermelha, usadas pela Honda, que era a arqui-inimiga da Yamaha e que eu evitava de usar. Bom, quando entrei no ônibus, este estava lotado de torcedores de um dos times e quando chegamos no terminal, a torcida rival estava esperando para "recepcioná-los" com paus, pedras e tijolos. O motorista não pensou duas vezes e tocou direto para o módulo policial mais próximo, afim de evitar o confronto das torcidas, livrando-se dos "indesejados". Chegando lá, os policiais entraram no coletivo e mandaram todos que estivessem com camisas de time descer. Eu estava no fundo do ônibus e o policial que chegou até lá, olhou para a minha camisa e disse: "O gremista aí não precisa descer..."