Quando era adolescente, tinha uma moto que servia para fazer trilhas, mas não poderia ser usada em vias urbanas, então, o deslocamento dentro da cidade era feito de bicicleta. Não só utilizava a bike para ir ao trabalho, como de maneira recreativa nos finais de semana e como complemento do treinamento durante a semana. A bike era "pau-pra-toda-obra", pois me ajudava a manter o condicionamento físico, servia para ir assistir as corridas de moto nas cidades vizinhas e para o trabalho. A moto era a "diversão". Até conhecer aquela que seria minha esposa. No início do namoro e primeiros meses de casado, a bike continuou a me acompanhar, no caminho do trabalho, mas a moto passou a ter uma importância maior, pois nos finais de semana era ela que nos levava para passeios e viagens, devidamente legalizada, claro. Quando veio a nossa filha, aí entrou em cena o carro, pois éramos três e moto não dava mais. Aí que comecei a abandonar a bike, pois o carro nos cativa com a segurança e conforto que proporciona, principalmente em dias de chuva e frio. Me desfiz de minhas bicicletas (tinha três) e passei a utilizar o carro para ir trabalhar. Rádio, ar-quente, um certo status, tudo isso superava o problema de gastos com combustível e manutenção e a dificuldade de estacionamento. Mas bastou a primeira dificuldade financeira para eu lembrar da boa e barata bicicleta. Atualmente, utilizo o ônibus e a moto de maneira alternada para ir ao trabalho, o carro só para sair com a família no finais de semana e a bike para lazer. Gostaria de usar mais a bike, pois minha saúde agradeceria e minha condição física melhoraria muito, mas como a distância da minha casa para o trabalho é maior e as condições da via não oferecem segurança, no momento fico só na esperança que um dia isso se torne possível.
Da esq. para a direita: Sérgio "Bolachário", Walter "Bactéria", Diofray "Jaspionês" e Adilson "Tuiuiú"; na Colônia Imperial Santa Maria do Novo Tirol da Boca da Serra, em Piraquara, PR |
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