segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A Intolerância nossa de cada dia

Na semana que passou, os olhos do mundo estavam voltados para as homenagens prestadas às vitimas do atentado contra as torres gêmeas no 11 de Setembro de 2001. Dez anos se passaram e o impacto ainda pode ser sentido no mundo inteiro, pois um golpe desses na principal economia do mundo não passaria despercebido, mas  o que mais repercutiu foi a maneira absurda que quase três mil pessoas morreram, vítimas da intolerância que toma conta da sociedade em que vivemos.
As guerras, as catástrofes naturais e as ipedemias já vitimaram grande parte da população mundial ao longo dos séculos, mas a intolerância racial, étnica e religiosa é algo que sempre causa grande indignação, pois pessoas, a maioria civis, morrem por motivos banais, sem outra explicação senão a falta da capacidade do ser humano em aceitar e amar outro ser humano. O maior exemplo dessa incapacidade foi, sem dúvida, o Holocausto que ocorreu durante a primeira metade do século passado, quando os regimes militares na Europa promoveram uma limpeza étnica, sacrificando milhões de vidas em campos de concentração como Auschwitz, que sozinho foi palco para a morte de cerca de um milhão de pessoas, entre elas: judeus; ciganos; poloneses; deficientes; homossexuais; intelectuais; prisioneiros de guerra russos, entre outros, que o regime nazista afirmava "contaminar a raça ariana", considerada superior ás demais. Auschwitz permanece como exemplo para as futuras gerações, não deve ser esquecida, para que tamanha crueldade não volte a acontecer.

Estrada de ferro que conduz aos portões de Auschwitz
 Muitas vezes vemos no nosso dia-a-dia pequenas manifestações de intolerância, que acabam sendo ignoradas pela sociedade, que prega a igualdade de raças, mas fecha os olhos para ataques à homossexuais, exclui os portadores de deficiências, ignora seguidores de outras religiões, e incita o confronto entre pessoas de gostos diferendes. Nossa sociedade é extremamente conservadora, preconceituosa e desumana, esconde-se atrás de politicas de cotas e só interessa-se por aquilo que a mídia promove. Cristo, na sua passagem pela Terra, não fazia distinção entre os homens por sua posição social, profissão ou nacionalidade; para Ele só havia diferenças entre os corações: o bom e o mal, o crente e o ateu, o corajoso e o covarde. Acredito que essas diferenças são o que realmente importa para todas as religiões e crenças, que pregam o amor e a caridade ao seu próximo.

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